vacinagripe-charge127 de março de 2013
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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (26/03/2013) que a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2013, que acontecerá entre os dias 15 e 26 de abril, tem como meta imunizar 31,3 milhões de indivíduos. Esse número representa 80% de todo o público alvo da ação, que inclui pessoas maiores que 60 anos, indígenas, profissionais de saúde, população carcerária, mulheres até 45 dias depois do parto, crianças de seis meses a dois anos de idade e doentes crônicos.

Segundo o ministério, serão distribuídas 42,9 milhões de doses em todo o país. A vacina protege contra três tipos do vírus influenza: o B, o H1N1 e o H3N2. Para crianças de até dois anos que nunca foram vacinadas, é preciso dar duas doses, com um intervalo de trinta dias entre elas. Além disso, portadores de alguma doença crônica precisam apresentar uma prescrição médica para que possam ser imunizados.

As pessoas que não fazem parte do público-alvo da campanha, mas que desejarem receber a vacina contra a gripe, podem ser imunizadas em laboratórios ou farmácias da rede privada. No entanto, segundo informou o Ministério da Saúde, elas devem ficar atentas à data de validade da vacina. O ministro Alexandre Padilha afirmou, porém, não há recomendação para que todos os indivíduos sejam imunizados, mas sim apenas aqueles que apresentam maior risco de desenvolver consequências graves da gripe.

tuberculose-charge226 de março de 2013
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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (25/03/2013) que vai disponibilizar na rede pública, até o final do ano, um teste rápido para diagnóstico da tuberculose. O exame pode detectar o bacilo causador da doença em duas horas, além de identificar se o paciente tem resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento. No exame tradicional, são necessários de 30 a 60 dias para realizar o cultivo da micobactéria e mais 30 dias para obter o diagnóstico de resistência ao remédio. Com o novo teste, os índices de sensibilidade e de especificidade, segundo a pasta, chegam a 92,5% e 99%, respectivamente, o que diminui a possibilidade de um falso positivo.

ms draurio-barreira1O coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Draurio Barreira, informou que o teste rápido, chamado Gene Expert, já está sendo feito no Rio de Janeiro e em Manaus e será implantado em todos os municípios com mais de 200 novos casos de tuberculose notificados em 2012. O exame também será disponibilizado em localidades consideradas estratégicas, como cidades com grande população prisional ou indígena e em municípios de fronteira.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o desafio do governo é combinar ações universais de prevenção e diagnóstico da tuberculose com estratégias específicas direcionadas para as chamadas populações mais vulneráveis (presos, índios e pessoas que vivem com HIV). “Por isso, a integração com a atenção básica é fundamental”, avaliou. A estimativa de gastos para a implementação da nova tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS) é R$ 12,6 milhões. Os recursos, de acordo com o ministério, serão usados para a aquisição de testes, de computadores com leitor de código de barras, de impressora e também no treinamento de profissionais da saúde.

alexandre-padilha in430 de janeiro de 2013
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O governo federal usará R$ 1,6 bilhão para construção, reforma e ampliação de unidades básicas de saúde. O anúncio foi feito nesta terça-feira (29/01/2013) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos. “Queremos levar saúde com qualidade para os bairros onde as pessoas vivem”, disse ele. A meta é construir 1.253 unidades, ampliar 5.629 e reformar 4.348 em 2013. Há reserva de R$ 1,2 bilhão para a compra de equipamentos. Em 2012, 5.458 unidades foram ampliadas em 2.256 municípios, chegando a R$ 548 milhões em investimentos. Hoje existem mais de 38 mil unidades básicas de saúde em todo o país.

O ministério anunciou também que, a partir do mês que vem, os municípios poderão aderir ao Programa de Modernização do Atendimento. A inscrição, feita pela internet, possibilita o aumento do valor de custeio das unidades básicas de saúde, de acordo com o desempenho da equipes. “Teremos mais recursos para quem tem bom desempenho”, explicou o ministro da Saúde. Outra ação proposta pelo ministério prevê que cada unidade básica de saúde, com pelo menos uma equipe participante do programa de modernização, tenha acesso à internet até 2014. Os investimentos na área devem totalizar R$ 45 milhões. A ideia é possibilitar que cada município possa aprimorar o acompanhamento nas emergências e nos ambulatórios, prestando melhor atendimento ao paciente e controlando os gastos.

obesidade-infantil in121 de março de 2013
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Portaria do Ministério da Saúde, publicada nesta quarta-feira (20/03/2013) no Diário Oficial da União, redefine as diretrizes para a prevenção e o tratamento do sobrepeso e da obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O documento, que cria a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), foi assinado pelo ministro Alexandre Padilha (abaixo, às direita). A nova linha define como será o cuidado, desde a orientação e o apoio à mudança de hábitos até os critérios rigorosos para a realização da cirurgia bariátrica, considerada pela pasta como último recurso para obter a perda de peso.

A portaria prevê atividades dentro da atenção básica para o cuidado do excesso de peso e de outros fatores de risco associados ao sobrepeso e à obesidade, além do atendimento em serviços especializados. A atenção básica deverá oferecer diferentes tipos de tratamentos e acompanhamentos ao usuário, incluindo atendimento psicológico. Segundo o ministério, a pessoa com sobrepeso ou com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 25 poderá, por exemplo, ser encaminhada a um polo da academia da saúde para a realização de atividades físicas e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) para receber orientações sobre alimentação saudável e balanceada.

alexandre-padilha in1A publicação também reduz de 18 para 16 anos a idade mínima para realizar a cirurgia bariátrica, em casos em que há risco ao paciente. Segundo o governo, a iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre adolescentes. A idade máxima para passar pela cirurgia, que até então era 65 anos, também foi alterada. Com a portaria, o fator determinante não será mais a idade, e sim a avaliação clínica (risco-benefício).

insulina-injecao125 de janeiro de 2013
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O Ministério da Saúde anunciou esta semana que, a partir deste ano, o Brasil passará a produzir cristais de insulina, que é o principio ativo do medicamento utilizado para tratar pacientes com diabetes. A fabricação será feita no Laboratório Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com as autoridades da saúde, espera-se que dentro de três anos a produção de insulina no país atinja escala industrial. A produção será feita a partir de um acordo de transferência de tecnologia entre o ministério da e o laboratório ucraniano Indar, um dos três do mundo que produzem o medicamento.

O acordo também aumentou a oferta de insulina para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 3,5 milhões de frascos do remédio deverão chegar ao país até abril deste ano e, se necessário, esse número poderá chegar a 10 milhões até dezembro. O acordo com o laboratório prevê que o início da produção comece alexandrepadilha in1neste ano e que, em 2014, a fábrica de produção da substância esteja estruturada. Assim, em 2015, serão feitos os primeiros testes que irão qualificar e propor ajustes técnicos para a validação das instalações. Em 2016 — espera-se —, o Brasil deverá estar apto a produzir medicamento em escala industrial. Estima-se que a produção em território nacional gere uma economia de 1,3 bilhão de reais aos cofres públicos.

Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país. Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, disse o ministro da saúde Alexandre Padilha. De acordo com ele, cerca de 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes, sendo que 900 mil deles dependem exclusivamente do SUS para terem acesso à insulina.

 

 



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