john-austin1John Austin

John Langshaw Austin nasceu no dia 28 de março de 1911, na localidade de Lancaster, Inglaterra. Morreu no dia 8 de fevereiro de 1960, na localidade de Oxford.

Estudou em Oxford, onde foi professor a partir de 1952. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou para o Serviço de Inteligência Inglês. Especializou-se na filosofia de Gottfried Wilhelm Leibniz e na filosofia grega, especialmente a de Aristóteles. Preocupou-se com a elucidação das formas e conceitos da linguagem corrente como o primeiro passo em qualquer investigação filosófica. Depois, passou a considerar esse estudo suficientemente interessante e válido, de forma que acabou por se limitar a ele.

Achou que entre os vários modos possíveis de se dizer uma mesma coisa, o modo escolhido está relacionado com o sentido dessa coisa. A partir daí, designou o que é dito como coisas “constatativas” e coisas “performativas”, elaborando essa classificação em sua teoria da “força elocucionária”, após perceber que jamais uma coisa dita é exclusivamente indicativa. Escreveu: Senso e Sensibilidade e Como Fazer Coisas Com Palavras, ambos publicados postumamente em 1962. Suas teorias foram propagadas nos Estados Unidos pelo discípulo John Searle. Na França, a Teoria da Liguagem de Jacques Derrida se baseia em seu trabalho.

Outros ingleses famosos
Alcuíno (monge) — Eduardo IV (rei) — Francis Aston (físico) — Jane Austin (escritora)
John Adams (astrônomo) — Joss Stone (cantora) — Lewis Hamilton (piloto)
Norman Foster (arquiteto) — Ringo Starr (músico)


 

francis-hutcheson1Francis Hutcheson

Nasceu no dia 8 de agosto de 1694, na localidade de Durmalig, Irlanda do Norte. Morreu no dia 8 de agosto de 1746, na cidade de Glasgow, Escócia.

Estudou na Universidade de Glasgow. Entre 1720 e 1727, ensinou numa escola presbiteriana de Dublin e, depois, voltou à Escócia para ser professor de filosofia moral na Universidade de Glasgow. É considerado um dos principais representantes da chamada “escola do sentido moral”. Segundo ele, o sentido moral é a fonte da consciência moral. Por meio desse sentido, podem-se perceber as diferenças entre as ações moralmente boas e as ações moralmente más. Mas o sentido moral também leva o homem a aprovar as primeiras.

Frequentemente identificava a bondade à virtude. A bondade é uma espécie de instinto existente em cada homem. É o que o impele a promover o bem dos demais. Este bem é muitas vezes comparado com a “maior felicidade”. Foi influenciado por John Locke: apesar de o sentido moral ser “inato”, a percepção das qualidades morais (das “ideias morais”) seria adquirida mediante a experiência, que é o exercício do sentido moral na realidade. Deixou, entre outras, as obras Investigações Sobre a Origem de Nossas Ideias de Beleza e Virtude, Ensaio Sobre a Natureza e A Conduta das Paixões Com Ilustrações sobre o Sentido Moral.

ft1Hamilton

WILLIAM HAMILTON nasceu no dia oito de março de 1788 na cidade de GlasgowEscócia. Morreu no dia 6 de maio de 1856, na cidade de EdimburgoEscócia. Graduou-se em Direito na Universidade de Oxford, em 1811. Candidato à cadeira de Moral Filosófica na Universidade de Edimburgo, em 1820, não obteve sucesso.

No entanto, foi apontado para professor de História Cívica na mesma instituição, em 1821. Seu Edimburghn Review, uma crítica ao Curso de Filosofia de Victor Cousin, o colocou em contato amigável com o autor. Artigos subsequentes sobre filosofia germânica estabeleceram sua posição como filósofo. Em1836, foi eleito para a cadeira de Lógica e Metafísica, em Edimburgo. Seu conhecimento abrangia, além da Filosofia, a Anatomia e a Fisiologia.

Tornou-se conhecido por sua doutrina lógica da quantificação dos predicados. Tentou unir a linha de pensamento do Thomas Reid e da escola escocesa (filosofia do senso comum) com várias correntes filosóficas europeias, principalmente com as obras do Immanuel Kant. Para ele, o pensar é condicionar, o que afasta qualquer possibilidade de se conhecer o incondicionado, o infinito, o absoluto, e estabelece a separação entre o domínio do conhecimento e da crença. As principais obras dele foram: “Preleções Sobre Metafísica e Lógica” (1859-1960), Discussões Sobre Filosofia e Literatura” (1852) e “A Concepção do Homem Sobre a Eternidade” (1854).

 


 

 

 

 



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