Nasceu no dia 10 de setembro de 1659 e morreu no dia 21 de novembro de 1695, na cidade de Londres.
Compositor inglês, sua carreira profissional foi quase toda ligada à Capela Real e à Abadia de Westminster. Foi admitido como cantor do coro da Capela Real, onde estudou música com Henry Cooke. Depois de trabalhar como afinador de instrumentos e copista de partituras de hinos, tornou-se, em 1677, compositor da orquestra de cordas (24 violinos) do rei Carlos II. Três anos mais tarde, passou a ser o organista da Capela Real. Nessa época, escreveu ensaios teatrais para dramas e comédias. Em 1683, foi nomeado compositor do rei, passando a escrever celebrações fúnebres e músicas para o cerimonial da corte.
Seus hinos e composições religiosas se tornaram populares em todas as catedrais do reino. De seu casamento, teve seis filhos, dos quais três morreram ainda pequenos. A sua importância na história da música inglesa reside não só na inspiração e na originalidade que caracterizavam suas obras, mas no fato de ter conseguido combinar a tradição inglesa da música de câmara com o estilo italiano que então se difundia. Escreveu cerca de quarenta peças para teatro. Sua obra sacra se compõe de oitenta antífonas, vinte e cinco hinos, vinte e nove odes e cantos, quarenta e duas composições para duo vocal e mais de cem canções. Seus trabalhos mais famosos são a ópera Dido e Eneias (1680), a partitura para Aurangzb e Amor Tirano, de John Dryden.