filmeMaias

OS MAIAS, romance do autor português, Eça de Queirós, foi lançado originalmente na Cidade do Porto em 1888. A obra centra-se numa tradicional história de amor entre o Carlos da Maia e a Maria Eduarda. O livro ganhou rapidamente muita popularidade. Foi traduzido em mais de setenta idiomas, com destaque para o inglês, o espanhol, o francês, o alemão e o russo. No Brasil são diversas edições. A obra também recebeu várias adaptações para o cinema e a televisão. Entre janeiro e março de 2001, a TV Globo apresentou uma minissérie em quarenta e dois capítulos. Em 2014, o diretor João Botelho colocou nas telas o filme “Os Maias: Cenas da Vida Romântica”.

O Eça de Queirós escreveu o romance quando viveu na cidade de Newcastle na Inglaterra. O livro é considerado a obra-prima do autor e um dos quatro grandes clássicos da literatura portuguesa. No texto, o autor mostra o seu talento de ficcionista. Embora a ação aconteça na segunda metade do Século 19, a trama envolve três gerações, graças às numerosas retrospectivas na narrativa. É através do romance incestuoso do Carlos e da Maria que o autor compõe um retrato mordaz do Portugal da época. Ele centra a crítica na alta sociedade de Lisboa. O “Os Maias” era parte de um projeto nunca terminado de retratar em doze romances a decadência da sociedade portuguesa do fim do Século 19, tendo como pano de fundo um enredo clássico: a saga de uma família aristocrática decadente.

O autor

eçaJOSÉ MARIA DE EÇA DE QUEIRÓS nasceu no dia 25 de novembro de 1845 na cidade de Póvoa do Varzim na Região da Cidade do Porto em Portugal. Morreu no dia dezesseis de agosto de 1900 na cidade de Neuilly do Sena na França. Antes de enveredar pela literatura formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Logo após, começou a exercer a advocacia. Mas a aptidão era mesmo a escrita. Por isso, trabalhou primeiro como jornalista. O primeiro romance, o “O Mistério da Estrada de Sintra”, saiu em 1870. No total na carreira em vida foram mais dez romances, com destaque ainda para o “O Crime do Padre Amaro” (1875) e o “O Primo Basílio” (1878). Postumamente, publicou-se o “A Cidade e as Serras” (1901).


 

 

 



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