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Categoria: Escritores Toscanos
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20181226 ft1 pgGiosué Carducci

GIOSUÉ CARDUCCI nasceu no dia 27 de julho de 1835, na cidade de Valdicastello, Região da Toscana, Itália. Morreu no dia 16 de fevereiro de 1907, na cidade de Bolonha, Região da Emília-Romanha. Primeiro filho de um médico, formou-se em letras, em 1856,  na Escola Normal de Pisa. Quatro anos depois, tornou-se catedrático de literatura italiana na Universidade de Bolonha. Já ganhara, então, certa notoriedade com versos em que coloca todo o seu sentimento patriótico, numa espécie de compensação criativa.

Nesse tempo, ele por não pôde seguir para o campo de batalha contra a Áustria, pois obrigado a responder pela subsistência da família após a morte do pai.  Às divagações românticas dos literatos contemporâneos, antepõe o vigor dos seus versos realistas e “italianos”, na medida em que neles interpreta o momento histórico-político e procura indicar caminhos para a afirmação nacional. O livro “Levia Gravia” é exemplo da atualidade dos seus versos. A obra se inspira em noticiários dos jornais, com remissão à história do país. No período em que se inflama como republicano (1867-1882), “Giambi e Epodi” é a obra mais significativa.

Não deixa, porém, de se dedicar à poesia intimista, como a exposta na obra “Rimas Novas”, coletânea em que figuram as poesias “O Boi”, “São Martinho”, “Pranto Antigo”, em homenagem à mãe, falecida em 1870, e “Diante de São Guido”. Por essa época, a paixão política já estava amenizada. Faz, também, o livro “As Odes Bárbaras” (1877-1889), no qual reproduz o ritmo da poesia greco-latina, e “Rimas e Ritmos” (1888-1898), série de odes históricas. Embora nomeado senador da república em 1890, continuou lecionando em Bolonha até 1904. Também deixou diversos trabalhos em prosa. Pelo conjunto da obra foi, em 1906, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.