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02/09/2019 — O telefilme “Jesus de Nazaré” foi produzido e exibido como minissérie pela Rádio e Televisão Italiana em 1977. No Brasil, apareceu no formato DVD em dezembro de 2002. Além do Robert Powell no papel do Jesus Cristo, apresentou o Rod Steiger na pele do Pôncio Pilatos e o James Farentino como o apóstolo Pedro. Mas quem roubou a cena foi mesmo a atriz Anne Bancroft, a intérprete da Maria Madalena, uma das personagens mais emblemáticas da Bíblia. A novaiorquina dá muita dramaticidade à prostituta prestes a ser morta por apedrejamento. Salva pelo Jesus, a mulher muda completamente de vida e passa a seguir o mestre aonde quer que ele vá. Nesse contexto, tornou-se peça-chave no advento da Paixão de Cristo. O telefilme foi o 37.º crédito da Anne Bancroft.

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ANNA MAIRA LOUISA nasceu no dia 17 de setembro de 1931, na cidade de Nova York, Estados Unidos. Na infância, paralelamente aos estudos formais, recebeu aulas de dança e canto. Começou a carreira na televisão em 1950. O primeiro filme, o drama de mistério “Almas Desesperadas”, aconteceu em 1952. Nesta década, foram nada mais nada menos do que trinta e duas participações em filmes e produções para televisão. O destaque foi para o faoreste “Honra de Selvagem”, lançado em 1956. A década de 1960 não foi tão intensa. Mas, em 1963, faturou o Oscar de melhor atriz pelo desempenho no drama biográfico “O Milagre da Anne Sullivan”. Na trama, ela é uma professora, cuja maior luta foi ajudar uma menina cega e surda a se adaptar ao mundo que a rodeava.

Em 1964, ganhou o prêmio de interpretação feminina no Festival de Cannes com a personagem Jo Armitage, do drama “Crescei-vos e Multiplicai-vos”. Na trama, a Jo é mãe de oito filhos, resultado de três sucessivos casamentos. O marido atual começa a se divertir com outras mulheres, enquanto ela tem de ficar em casa. Não aceitando a situação, a Jo procura auxílio com um psiquiatra. Em 1967, veio aquele que os críticos apontam como sendo o seu melhor desempenho, o drama romântico “A Primeira Noite de Um Homem”. Ela interpreta uma mulher vivida, a senhora Robinson, que dá início à vida sexual do jovem Benjuamin Bradock, vivido pelo então novato Dustin Hoffman. O desempenho garantiu a ela o Globo de Ouro de melhor atriz. Em 1999, voltou a ser premiada, agora com o Emmy de atriz coadjuvante, no telefilme “Sempre No Meu Coração”. Até 2008, registra 87 créditos como atriz.


 

 

 



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