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Categoria: Romances Britânicos
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filmeDorian

O RETRATO DO DORIAN GRAY foi lançado originalmente em 1890 na cidade de Londres pelo autor Oscar Wilde. Publicado em fascículos numa revista londrina, a história acabou vítima de censura, pois os editores temiam a “indecência” do texto. Quando saiu num só volume, o romance ofendeu a sensibilidade moral dos críticos literários britânicos, alguns dos quais disseram que o autor merecia a acusação de violar as leis de proteção da moralidade pública. O enredo gira em torno de um jovem extraordinariamente belo, cuja beleza é eternizada num retrato.

De acordo com a crítica, apesar de todos os seus deleites transgressores, o livro podia muito bem ser entendido como profundamente moral. O texto tem até uma advertência para os perigos da depravação. A queda do Dorian Gray na miséria moral não é admirável, como mostra a rejeição peremptória da noiva dele. Depois que um pintor produz um retrato dele, o desejo frívolo de imortalidade se realiza. À medida que o retrato “envelhece” e se corrompe, o próprio Dorian continua parecendo jovem e inocente por décadas, apesar dos desejos e da depravação da sua vida privada. O personagem segue um caminho de hedonismo e permissividade. A história reflete a dupla vida do próprio Oscar Wilde. O livro foi adaptado para o cinema diversas vezes. A versão de 1973 recebeu indicações para o Oscar.

O autor

wildeOSCAR FINGAL WILLS WILDE nasceu no dia dezesseis de outubro de 1854 na cidade de Dublin, a capital da hoje República da Irlanda. Morreu no dia trinta de novembro de 1900 na cidade de Paris, a capital da França. Mudou-se para a cidade de Londres assim que decidiu seguir carreira na literatura. Ficou famoso pelo sarcasmo, ironia e cinismo. A maior parte da obra dele é constituída de peças teatrais, contos, poemas e ensaios. O único romance escrito é o “O Retrato do Dorian Gray”, obra que causou muita polêmica na época em que foi publicada. No cinema foi retratado em três filmes biográficos: “Oscar Wilde” de 1960, “Os Julgamentos de Oscar Wilde” de 1960 e “Wilde” de 1997.