Déficit

28/03/2025 — O aumento das receitas e queda das despesas, fez o déficit primário do Governo Federal cair em fevereiro de 2025. No mês passado, o Governo Central registrou resultado negativo de -R$ 31,7 bilhões. Em fevereiro de 2024 foram -R$ 58,3 bilhões, queda real de -48,3%, já considerando a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (inflação oficial) do período.

Nos dois primeiros meses do ano, o governo registra superávit primário de R$ 53,2 bilhões, valor 136,5% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado, já considerando a inflação (R$ 21,2 bilhões). Além da queda do déficit em fevereiro, as contas do governo registram superávit em 2025 por causa do resultado positivo de R$ 84,9 bilhões em janeiro, recorde para o mês. A projeção do Orçamento de 2025 é para um superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas. O resultado cumpre o arcabouço fiscal, cuja meta fiscal primária é zero.

Seguro

25/02/2025 — O Governo Federal publicou os dados relativos ao Seguro Desemprego em janeiro. De acordo com os números, 671.542 trabalhadores dispensados do trabalho requereram o benefício no primeiro mês do ano. Houve aumento de 15,4% em relação a dezembro de 2024, mês em que foram registrados 581.869 requerimentos. Na comparação com janeiro de 2024 (655.715 requerimentos), o aumento no pedido do benefício marcou 2,41%. Dos requerentes do primeiro mês do ano, 117.050 são do Estado de São Paulo. Em janeiro, o tesouro nacional despendeu R$ 3,847 bilhões para fazer frente às despesas com o Seguro Desemprego. O valor médio das 2,133 milhões de parcelas pagas no mês registrou R$ 1.803,25. Do total pago pelo Governo Federal, R$ 1,097 bilhão (28,5%) vieram para o Estado de São Paulo.

Imposto

25/12/2024 — A isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil poderia alcançar cerca de 28 milhões de brasileiros se fosse aplicada já em 2025. Os dados são de uma simulação da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal. Promessa de campanha do presidente Lula da Silva, a isenção do imposto foi anunciada pelo ministro da fazenda Fernando Haddad em novembro, no bojo do pacote de corte de gastos. Contudo, a medida só deverá ser enviada ao Congresso Nacional no ano que vem. Se aprovada, entrará em vigor em 2026. Segundo a Unafisco, o governo pode perder cerca de R$ 235 bilhões de arrecadação por ano com a medida, considerando a correção integral da tabela pela inflação. Sem a correção, a renúncia seria de R$ 51 bilhões.


 

 

 



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