Medicina
02/10/2023 — O Prêmio Nobel Medicina foi para os cientistas Katalin Karikó e Drew Weissman pelos estudos relativos ao desenvolvimento de vacinas eficazes contra a Covid-19. Juntos, eles encontraram uma maneira de modificar o mRNA. Essa tecnologia revolucionária, descoberta há mais de quinze anos, possibilitou a produção em tempo recorde de vacinas a partir de material sintético. Logo após a experiência com a Covid-19, o próximo passo natural para o mRNA é o uso dele para desenvolver vacinas contra outras doenças infecciosas. Alguns aboratórios já estão realizando testes de imunizantes contra todos os tipos de coronavírus: influenza, zika, chikungunya, dengue e o HIV, entre outros.
DREW WEISMANN nasceu no dia sete de setembro de 1959 na cidade de Lexington no Estado do Massachusetts nos Estados Unidos. Recebeu o bacharelado e o mestrado na Universidade Brandeis do seu estado natal em 1981, onde se formou em bioquímica e trabalhou no laboratório de Gerald Fasman. Realizou o trabalho de pós-graduação na Universidade de Boston, com foco em imunologia e microbiologia. Recebeu o diploma médico e doutorado em 1987. Depois de trabalhar em diversas instituições, transferiu-se em 1990 para a Universidade Temple no Estado da Pensilvânia. Nessa instituição, integrou-se aos estudos sobre o mRNA. O resultado do trabalho rendeu a ele o Nobel de Medicina em 2023.
KATALIN KARIKÓ nasceu no dia dezessete de janeiro de 1955 na cidade de Szolnok, capital do Condado de Jász-Nagykun-Szolnok, na Hungria. Terminou a faculdade de bioquímica em 1978. Depois de trabalhar em diversas instituições em seu país, migrou para os Estados Unidos em 1985. Deu prosseguimento aos estudos sobre o mRNA na Universidade Temple da cidade da Filadélfia no Estado da Pensilvânia. Teve muitas dificuldades, inclusive rebaixamento de cargo, por causa da falta de resultados das pesquisas. A situação começou a mudar com a chegada do pesquisador Drew Weissmann à universidade. Juntos, eles chegaram às conclusões que lhes deram em 2023 o Nobel de Medicina.