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Categoria: IBGE
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Desemprego

04/08/2025 — A taxa de desemprego no Brasil registrou 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025. Houve redução de -1,2% em relação ao trimestre de janeiro a março (7,0%) e queda de -1,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado (6,9%). Os dados são da Pnad Contínua Mensal, pesquisa divulgada pelo IBGE. Também foram recordes a taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível da ocupação (58,8%) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Neste setor, registraram-se 39 milhões de carteiras. Outro destaque foi a quantidade de desalentados, com quedas de -13,7% frente ao trimestre encerrado em maio e de -14,0% ante o mesmo período de 2024. Em números objetivos, o desemprego atingiu cerca de 6,3 milhões de pessoas de janeiro a junho.

Indústria

03/08/2025— Em junho de 2025, a produção industrial nacional variou 0,1% frente a maio na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2024, na série sem ajuste, houve queda de -1,3%. O acumulado registra 1,2%. Nos últimos doze meses são 2,4%. Na passagem de maio para junho, houve predomínio de taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 17 dos 25 ramos industriais pesquisados. Entre as atividades, a influência positiva mais importante veio da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%). Vale destacar também as atividades de metalurgia (1,4%), de celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (1,4%). Do lado negativo, o destaque vai para a indústria do petróleo e biocombustíveis, cuja produção recuou -2,3%.

Inflação

27/07/2025 — O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 registrou 0,33% em julho. Ficou 0,07% acima do resultado de junho (0,26%). No ano, o índice acumula alta de 3,40%. Nos últimos doze meses são 5,30%, acima dos 5,27% observados nos doze meses anteriores. Em julho de 2024, a taxa carimbou 0,30%. O IPCA-15 é a ferramenta utilizada pelo IBGE para medir a inflação oficial nos primeiros quinze dias de cada mês. Em julho, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta. Os percentuais ficaram entre o 0,00% do grupo “educação” e o 0,98% do grupo “habitação”. Os grupos “alimentação e bebidas” (-0,06%), “artigos de residência” (-0,02%) e “vestuário” (-0,10%) apresentaram variação negativa. Na alimentação, o tomate se destacou como “vilão”. Os preços do produto subiram 6,39%.