EVARISTO FERREIRA DA VEIGA e BARROS nasceu no dia 8 de outubro de 1799 e morreu no dia 12 de maio de 1837, na cidade do Rio de Janeiro.
Filho de um mestre-escola, estudou como pai até os doze anos e, em seguida, no Seminário São José. Concluídos os estudos, passou a trabalhar na livraria que seu pai montara, a qual se tornou ponto de encontro de políticos e de literatos. Em 1823, abriu a sua própria livraria. Quatro anos depois, fundou o jornal A Aurora Fluminense, de tendência oposicionista, cujo redator de maior prestígio seria Torres Homem.
Alcançando grande popularidade através dos seus artigos, ingressou na carreira política. Em 1830, elegeu-se deputado por Minas Gerais, reelegendo-se por quatro vezes. Em 1831, durante o período de crise que se seguiu à abdicação do imperador Dom Pedro I, lutou energicamente contra os movimentos separatistas e teve muita influência na formação da Regência Provisória. Politicamente independente, criou várias inimizades. Em 1832, sofreu um atentado, atribuído a Martin Francisco, no qual se feriu no rosto. Em 1835, retirou-se da vida política e fechou o seu jornal. Instalando-se em Minas Gerais, passou a se dedicar à literatura.
No entanto, preocupado com o desenrolar dos acontecimentos políticos, regressou em 1837 ao Rio de Janeiro, onde, após conferenciar com Diogo Feijó, veio a falecer. Escreveu poesias desde a infância. É autor dos versos do Hino Constitucionalista Brasiliense (1822), posteriormente conhecido como Hino da Independência. Escreveu mais oito hinos patrióticos. Um dos primeiros adeptos do romantismo no Brasil, publicou Ode à Grécia. Foi membro do Instituto Histórico da França e da Arcádia Romana. Também fundou a Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência Nacional. Seu nome foi escolhido por Rui Barbosa para patrono da cadeira número 10 da Academia Brasileira de Letras.