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Categoria: Empresas Estrangeiras
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schin-logo06 de agosto de 2013
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A Brasil Kirin, dona da cervejaria Schin, foi condenada em R$ 700 mil por assédio moral contra seus funcionários. Esse valor deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A decisão é da Justiça do Trabalho de Guarulhos. A empresa foi alvo de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, após investigação da procuradoria ter comprovado assédio moral praticado pelos gerentes de vendas da empresa. As investigações revelaram que os gerentes tinham uma postura ofensiva ao lidar com seus vendedores, ao cobrá-los o alcance de metas de vendas. O tratamento abusivo foi identificado tanto em reuniões quanto em conversas particulares entre gerentes e vendedores.

O Ministério Público do Trabalho também pediu na ação que a empresa “se abstenha de submeter, permitir ou tolerar atitudes que manifestem preconceito, assédio ou discriminação, de qualquer espécie, para com seus empregados, aplicando as punições previstas na legislação trabalhista aos seus autores”. Além disso, a empresa foi obrigada a adotar medidas destinadas a apreciar as reclamações ou denúncias de empregados, investigando e apurando a eventual procedência destas, referentes à prática de atos discriminatórios ou de assédio contra seus empregados. Outra exigência é a de que seja levada ao conhecimento de todos os empregados a existência de canais de denúncia. Procurada pela Folha de S. Paulo, a empresa disse que “não se manifesta sobre processos judiciais ou administrativos que estejam em tramitação”.

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