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Categoria: Pintores
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RENÉ FRANÇOIS GHISLAIN MAGRITTE nasceu no dia 21 de novembro 1898, na cidade de Lessines, Distrito de Soignies, Bélgica. Morreu no dia 15 de agosto de 1967, na cidade de Bruxelas.

Foi um dos principais pintores surrealistas do Século 20. Teve uma adolescência bastante problemática, decorrente do suicídio da mãe em 1912. Mas, em 2016, a vida dele mudou ao se matricular na Academia Real de Belas Artes de Bruxelas, onde estudou por dois anos. Como pintor profissional, foi o principal incentivador do surrealismo em seu país. Em 1927, deixou a capital belga e foi para Paris. Morou na capital francesa até 1931, quando retornou à Bélgica. Amigo do Paul Éluard e do André Breton, entrou fundo no movimento surrealista.

Nos seus quadros, adotou um realismo meticuloso e intencionalmente acadêmico. Mas, ao mesmo tempo, zombou desse mesmo realismo ao jogar com objetos insólitos em situações desconcertantes. Essa marca está nas obras “Travessia Difícil”, de 1926, “Império das Luzes” e “Tempo Ameaçante”, de 1928, e “À Procura do Absoluto”, de 1940. O caráter desconcertante da sua obra é reforçado pelos próprios títulos, pois um abismo os separa dos motivos da composição. Abismo que o próprio pintor acentuou deliberadamente para chocar o espectador. O mérito das suas criações não se limita à contestação da linguagem pictórica, uma vez que se caracteriza também pelo lirismo e simplicidade.

Surrealismo
Movimento artístico e literário nascido na cidade Paris na década de 1920. Reúne artistas anteriormente ligados ao dadaísmo. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) foi o principal líder e mentor do movimento. A palavra surrealismo teria sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918). O movimento juntou pintores, escultores, poetas, romancistas e outras vertentes culturais. É, segundo os críticos, uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente.