JOSÉ JOAQUIM CARNEIRO DE CAMPOS nasceu no dia quatro de março de 1768 na cidade de Salvador, capital do Estado da Bahia. Morreu no dia oito de janeiro de 1836 na cidade do Rio de Janeiro. Destinado inicialmente à carreira eclesiástica, chegou mesmo a tomar ordens com os beneditinos. Matriculado na Universidade de Coimbra em Portugal, desistiu da carreira religiosa. Seguiu cursos de ciências físicas e matemáticas, graduando-se em teologia.
Fez doutoramento em Direito Civil e permaneceu por alguns anos em Portugal como preceptor dos filhos do Conde de Linhares. Regressou ao Brasil em 1807 junto com a família real. Logo depois foi nomeado oficial-maior da Secretaria dos Negócios do Reino. Escolhido deputado para a primeira constituinte em 1823, dois dias depois da dissolução do congresso deixou o governo. Embora contrário à dissolução da constituinte, aceitou o cargo de conselheiro do Dom Pedro 1.º.
Nesse posto, passou a integrar a comissão especial encarregada de redigir a Carta Constitucional do Império do Brasil. Assinou o projeto junto com outros em 11 de novembro de 1823. Em 1825 foi nomeado Visconde de Caravelas e senador do império em 1826. Em 1827 conseguiu a elevação do seu título para marquês. Ministro da justiça e do império entre 1826 e 1827, voltou a exercer esse cargo entre 1829 e 1830. Político hábil, manteve-se sempre independente ante a disciplina partidária. Era um liberal moderado e conciliador. Após a abdicação do Dom Pedro 1.º integrou a Regência Trina Provisória. Ao ser constituída a regência permanente foi vítima de um mal-entendido. Assim, não conseguiu a recondução para o cargo. Afastou-se então definitivamente da política.
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